quinta-feira, 24 de abril de 2008

REFORMA URBANA


As cidades brasileiras vivem hoje um momento de crise da mobilidade urbana, a sociedade sofre cada dia mais com a decadência do transporte público e a ineficiência do trânsito nos grandes centros. Essa constatação feita pelo Ministério das Cidades aponta os efeitos que estão impactando diretamente na qualidade de vida de cada cidadão e exigindo uma mudança de paradigma radical, mais do que outras políticas setoriais. Segundo o Gerente de Coordenação de Mobilidade Urbana da BHTRANS, Marcelo Cintra, é necessário uma eficiência do transporte através da otimização do uso de diferentes meios e da garantia de segurança nos deslocamentos.
O conceito de mobilidade urbana é em si uma novidade, um avanço na maneira tradicional de tratar, isoladamente, o trânsito, o planejamento e a regulação do transporte coletivo, a logística de distribuição das mercadorias, a construção da infra-estrutura viária, das calçadas e assim por diante. De acordo com o plano de mobilidade da BHTRANS, que está sendo divulgado primeiramente para seus funcionários e sem seguida será implantado para a população, deve-se reverter o atual modelo, através da integração dos instrumentos de gestão urbanística, subordinação dos princípios da sustentabilidade ambiental e a inclusão social.
Segundo a BHTRANS, atualmente 40% das viagens realizadas em um dia útil são através de ônibus e 28% a pé, o que representa quase 70% do total de viagens da cidade. Mas alguns avanços já foram constatados pela Prefeitura e a BHTRANS, como a construção de uma rede contínua de calçadas e travessias, além da garantia do zoneamento das calçadas nos projetos implantados com prioridade para o pedestre.

Reportagem Déborah Ribeiro
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Um comentário:

EDUARDO RODRIGUES disse...

Olá Déborah,muito pertimente a matéria,acho que,em poucos anos se medidas não forem tomadas,andar de carro vai ser uma uma lenda urbana...!!!